Há muito tempo, antes mesmo do boom da internet, já se pensava em livro eletrônico, ou ebook como é mais conhecido atualmente. O que mais dificultava a concretização do livro eletrônico e o que primeiro tinha que se pensar naqueles tempos idos era como iria se ler o livro eletrônico; como iria se concretizar a leitura, as viradas de páginas, a capa do livro, o sumário, enfim, qual o aparelho que iria traduzir o eletrônico para o concreto. Neste tempo o computador pessoal estava engatinhando, a internet não era popular, não existia a troca de dados como existe hoje, nem a troca de conhecimentos que esta troca de dados proporciona. Pensava-se em criar um aparelho exclusivo para a leitura desse livro eletrônico, o que não era difícil de se pensar naquela época, pois não existia o conceito de multi-funcionalidade, ou seja, telefone servia para ligar, televisão para assistir, rádio para ouvir música, e etc. Hoje um só aparelho serve para tudo isso e têm-se todas as funcionalidades em um simples aparelho de celular. O mundo mudou mas a ideia de guardar dezenas de livros em um espaço físico menor e poder ler vários livros em um único aparelho continuou viva e as pesquisas continuaram seu rumo para a criação desde novo apetrecho tecnológico. E somou-se com todas as novidades, que hoje são comuns: como a linguagem XHTML, cartão de memória, tela touchscreen, PDF, doc, jpeg, gif e juntou-se com as criadas especialmente para o intuito do Livro Eletrônico: como a tecnologia e-ink.
O aparelho para ler o Livro Digital assim nasceu denominado e-reader, abreviação de electronic reader, traduzido do inglês “leitor eletrônico”. O primeiro desdes aparelhos a fazer-se notar-se entre o público leitor e consumidor foi o Kindle, da Amazon.com., uma loja de varejo virtual que atua no mercado norte-americano e que já expandiu seus braços para outros países. Com o sucesso do Kindle abriu-se um grande filão de mercado para os Livros Digitais e outras gigantes entraram no pário, como a Sony por exemplo. O primeiro gadget brasileiro a tentar concorrer com o Kindle é o Positivo Alfa. Mais notícias sobre o aparelho temos em uma reportagem da G1 logo em seu lançamento em julho desde ano que você pode seguir aqui.
O futuro para o livro já chegou e é o ebook e seu Leitor de Livro Digital.